O crash da Bolsa de Valores de Nova York em 1929 marcou o início de um período de turbulências econômicas que afetou todo o mundo. A década de 1920 havia sido um período de grande prosperidade nos Estados Unidos, com um aumento significativo nos investimentos e na valorização das ações das empresas.

No entanto, essa bonança estava prestes a acabar. Em meados de 1929, muitos especialistas alertaram que o mercado de ações estava superaquecido e que uma correção era inevitável. Em outubro daquele ano, a bolsa de valores finalmente entrou em colapso, causando pânico entre os investidores e levando ao fechamento de milhares de empresas.

O colapso da Bolsa de Nova York rapidamente se espalhou para outros países, resultando em uma crise global que se estendeu por anos. A Grande Depressão foi uma das piores crises econômicas da história, resultando em desemprego em massa, perda de economias, falência de empresas e fome.

As causas do crash de 1929 foram diversas. Uma das principais foi a especulação financeira. Investidores estavam comprando ações excessivamente, muitas vezes com dinheiro emprestado, acreditando que o mercado de ações continuaria a subir. A falta de regulamentação adequada do mercado permitiu que as empresas emitissem ações sem garantir que as mesmas fossem lastreadas por ativos reais.

Outro fator que contribuiu para a queda da bolsa foi a queda na produção industrial nos Estados Unidos e em outros países. Isso afetou o valor das ações, uma vez que a maioria das empresas estava diretamente relacionada à economia industrial.

A Grande Depressão teve um impacto enorme na vida das pessoas em todo o mundo. Os EUA foram particularmente afetados, com a taxa de desemprego atingindo um pico de 25% em 1933. Os cidadãos americanos perderam milhões de dólares em investimentos e poupanças, levando à perda de muitas casas e empresas.

A crise também levou a mudanças significativas na política econômica. O governo dos EUA introduziu novas medidas regulatórias para prevenir futuras crises, incluindo a Lei Glass-Steagall, que separava bancos comerciais e de investimento, e a Comissão de Valores Mobiliários, que impôs regulamentações para o mercado de ações.

Em última análise, o crash de 1929 e a Grande Depressão que se seguiu tiveram um impacto duradouro na economia global e na política econômica. A crise trouxe à tona a necessidade de regulamentações mais estritas no mercado financeiro e mudou a maneira como as pessoas pensam sobre o investimento e a proteção financeira.